Como querer vender igual para quem é diferente?

- O porte não explica a cabeça, o segmento sim...

Estou conversando com um empresário de software que diz que não entende como pensam as empresas que ele atende. Tantas são as demandas que elas têm, tão variadas são elas, que difícil fica para ele priorizar o que e a quem primeiro atender. E perde dinheiro com isso.

O porte dos clientes tem sido a base de definição de prioridades. Mas mesmo com o corte em faixas de faturamento, mesmo priorizando os maiores entre os tantos, é no atendimento do que os clientes precisam que engargala o seu atendimento.

Sim, porque a necessidade de uma empresa de ramo x é diferente da necessidade de uma empresa de ramo y. Que necessidades específicas e prioritárias poderiam compartilhar transportadoras com escolas, supermercados com gráficas, agronegócio com telecomunicações? Como diriam meus amigos da América acima do Equador, "none", nenhuma! Vê? Como querer vender igual para quem é diferente?

O porte não explica a cabeça, o segmento sim. O que aflige pelo risco ou entusiasma pela oportunidade é igual apenas para quem é igual.

Priorizando nichos e segmentos econômicos, o atendimento do que os clientes precisam não engargalará o seu atendimento.

E a base para esta consciência é o foco, a verticalização na atuação da sua venda. Só assim haverá a real eficácia e a compreensão de que o alcance da meta do comprador é fator e aliado do alcance da meta do vendedor.

(e se você precisa de ajuda para se preparar para isso, vem com a gente...)