A busca pelo sentido (o que lhe inspira?)

A grande maioria de nós já ouviu falar de Maslow, certo?

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow
Abraham Maslow, psicólogo norte-americano que trabalhou no M.I.T. com foco em dinâmica de grupos, formulou aquela que viria a ser a famosa Teoria da Hierarquia das Necessidades. Nela, a fisiologia é vista como nossa necessidade prioritária, seguida pela necessidade da segurança, relacionamentos, estima e realização pessoal, nesta ordem.

Pouco se discute em relação à prioridade dos 2 mais básicos tipos de necessidades (fisiologia e segurança), mas debate está aberto em relação aos 3 do topo. Será que não precisamos estar realizados pessoalmente e enxergar/aceitar os fatos e a realidade como são para podermos estimar e nos relacionar com os outros - até mesmo com nós próprios? E as questões relacionadas à busca pelo sentido, ao que nos inspira, ao que somos além do nome que temos? Não são elas o que nos move e o que modifica qualquer das nossas prioridades? E as distintas prioridades culturais? Também não são elas determinantes para a compreensão de muitos povos? E o nosso lado espiritual, onde está?

Poucos fora do meio da Psicologia sabem que o próprio Maslow foi além da teoria das necessidades, co-criando a Psicologia Transpessoal.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_da_consci%C3%AAncia
Nesta, o homem é visto como um todo (corpo, alma e espírito) e 5 estados conscientes são estudados:
- sombra: estado de consciência negativa, distorcida;
- ego: estado de identificação do homem com sua imagem criada, individualizada;
- biossocial: estado onde o indivíduo percebe e se preocupa com os outros ao seu redor;
- existencial: estado de ligação corpo/mente, emoção/razão, auto-desenvolvimento e auto-realização;
- transpessoal: estado de contato com o inconsciente coletivo onde tudo está imerso no todo.

Enquanto no estado do ego, é nula a chance do indivíduo olhar através dos olhos dos outros, seja quem esses outros sejam. Interagir? Esqueça. O foco é auto-centrado, egoísta. Só a partir do estado bissocial é que o homem / a mulher terá a chance de ver que "só" ele/ela não está neste mundo.

Sozinhos não temos a chance de atingir nossos propósitos individuais, achar o nosso sentido, nem contribuir para melhorar este seu, meu, mundo de todos.. Isso muda quando passamos a priorizar o maior contato com o todo...