Funcionário vê, funcionário faz.

Corta o coração ver uma criança repetindo um mau exemplo. Criança não discerne, não compara, não decide. Criança repete. E repete porque é pura. E repete porque é assim que aprende - não é à toa que tantas vezes pede para a gente fazer algo "de novo". E repete porque recebe e aceita o que vê sem nenhum tipo de filtro: a cópia da ação do adulto a aproxima de quem ela ama e tem como modelo, ídolo, mentor. Opção diferente ela não tem...

Vendo situações assim, a associação vem clara em relação ao ambiente de trabalho. Também o funcionário replica o que vê. Funcionário vê, funcionário faz. O comportamento e a atitude da alta direção são o seu modelo. Ele os recebe, os aceita e os copia.

Se o modelo é bom, correto e eficiente, o funcionário trabalhará em terra fértil para prosperar, crescer e multiplicar.

Mas se o modelo não for bom... o que fazer?

Como adultos, filtros já existem: o filtro dos valores, da educação, dos propósitos e dos limites que cada um tem em vida. Quanto mais fortes os filtros, mais seguro o funcionário é. Se o modelo é bom, ele cresce ainda mais. Se o modelo não é bom, ele se afasta. Sai em busca de outros que sejam.

Mas e quando fortes os filtros não são e bom o modelo não é?...
(corta o coração ver alguém repetindo um mau exemplo...)